Foto: Anselmo Cardoso
O término das construções de cisternas de placa para captação e armazenamento da água de chuva para o consumo humano em várias comunidades dos municípios de Ibiassucê, Caculé e Malhada de Pedras, tem sido motivo de alegria para muitas famílias beneficiárias do Projeto Cisternas. A captação de água de chuva através de tecnologias sociais vem garantindo o acesso à água de qualidade e em quantidade suficiente às famílias rurais do semiárido, sendo uma solução prática e confiável para o abastecimento de água potável.
A cisterna de placa trata-se de uma tecnologia simples e de baixo custo, na qual a água da chuva é captada do telhado por meio de calhas e armazenada em um reservatório de 16 mil litros, capaz de garantir água para atender uma família de cinco pessoas em um período de estiagem de aproximadamente oito meses.
Ao todo, foram erguidas 74 cisternas, sendo 35 em Caculé, 23 em Ibiassucê e 16 em Malhada de Pedras. Para receber as cisternas, as famílias foram capacitadas, cuja finalidade foi orientá-las sobre os cuidados necessários com os reservatórios, aprendendo a gerenciar e utilizar a água de forma consciente. Além disso, são orientadas para o exercício da cidadania, compartilhando conhecimentos e práticas e se tornando os principais sujeitos de convivência com o Semiárido.
O objetivo do projeto é contribuir para a melhoria da qualidade de vida de famílias no Semiárido baiano, mediante a captação e armazenamento de água de qualidade para o consumo humano. Todas essas atividades que foram desenvolvidas durante a construção das cisternas, são ações do Projeto Cisternas, executado pela Associação Divina Providência em parceria com governo federal, financiado pelo Ministério da Cidadania e o governo do estado, através da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADES).
Com a conclusão desse projeto, a Divina Providência totaliza 22 mil tecnologias sociais de convivência com o Semiárido, desde 2005, quando firmou a parceria com a Articulação Semiárido Brasileiro – ASA.
