Foto: ASACom
No último dia 24, aconteceu de forma online a Conferência Livre de Segurança e Soberania Alimentar do Semiárido, organizada pela ASA, com o propósito de debater temas como “Terra e território, água e saneamento, e biodiversidade para o Semiárido” e construir coletivamente propostas para serem defendidas na Conferência Nacional que acontecerá em Brasília, durante os dias 11 a 14 de dezembro. A conferência contou com a participação de cerca de 200 pessoas, representes de organizações sociais de todo o semiárido, que também elegeram delegadas para a Conferência Nacional.
A conferência teve uma mesa de abertura contando com a participação de representante do Consea – Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Mariana Santarelli, do Consea Bahia, José Moacir Santos, da coordenação da ASA – Articulação Semiárido Brasileiro – Naidson Baptista e uma representante do Polo da Borborema, na Paraíba, Roselita Vitor.
As propostas elencadas a partir dos três grupos de trabalha (Terra e Território, Água e Saneamento Básico e Biodiversidade) foram: defesa da produção de energia descentralizada; reforma agrária para avançar na produção de alimentos; universalização do acesso à água; educação e assessoria técnicas contextualizadas; comunicação democrática; saneamento rural apropriado – ultrapassando os quatro elementos que o compõem (coleta e destino do lixo, coleta e tratamento do esgoto, abastecimento de água, drenagem da chuva), conforme a Lei 11.445/07, atualizada em 2020. Foram defendidas também propostas que favoreçam a preservação e recuperação de áreas degradadas na Caatinga e no Cerrado, visando o desmatamento zero; aumento das Unidades de Conservação; proibição de pulverização aérea; ampliação de Unidades de beneficiamento de produtos oriundos dos Biomas.
A Divina Providência estava representada na conferência, por Suzane Ladeia da Silva, e reafirma a importância da mesma para a efetivação das políticas públicas de convivência com o semiárido de modo particular a Soberania Alimentar e Nutricional, em um contexto onde milhares de famílias no nosso semiárido vivem em vulnerabilidade social.